Houve época em que os equipamentos protéticos eram rudimentares e exigiam não apenas perícia de seu operador mas também força física pois eram acionados por pedais. Roldanas conectadas por cordas cordas giravam rodas que transmitiam força a uma peça de mão a qual era utilizada para desgastar os materiais das próteses e dar o acabamento laboratorial necessário.
Com o tempo as técnicas e os equipamentos que antes eram artesanais passaram a usufruir de avanços importantes e, os equipamentos, aos poucos foram sendo computadorizadas com controle de todas as variáveis envolvidas nos procedimentos de rotina laboratorial.
Os laboratórios protéticos não só passaram a ter equipamentos de alta tecnologia como também mudaram a mentalidade enviando seus funcionários para treinamento e educação continuada. A visibilidade que estes profissionais tinham apenas de modelos inertes, ampliou-se para um conhecimento maior, com informações sobre os componentes biológicos da cavidade bucal.
Surgiram as balanças eletrônicas digitais com maior precisão nas pesagens, os fornos convencionais foram substituídos por equipamentos digitais computadorizados e, até a espatulação convencional deu lugar ao espatulador a vácuo.
O técnico de laboratório, também chamado de protético passou a ser uma categoria profissional regulamentada com registro nos Conselhos Regionais de Odontologias.
Estas mudanças trouxeram muitos benefícios para os pacientes pois repercutiram muito no resultados dos trabalhos laboratoriais. Nos últimos anos com o advento da tecnologia CAD-CAM incorporada a odontologia, uma verdadeira revolução ocorreu na confecção das próteses dentárias pois as fundições começaram a ser substituídas pelas peças fresadas e as próteses em alguns seguimentos, passaram a ser computadorizas. Esta foi sem dúvida o início da era digital nos laboratórios protéticos.