Os equipamentos odontológicos modernos apresentam design inovadores, muita tecnologia e sobretudo muito investimento buscando oferecer ergonomia ao profissional e conforto aos pacientes.
Entretanto para chegarmos aos equipamentos atuais tivemos uma história longa e constante de experiências que foram incorporadas ao dia a dia dos cirurgiões dentistas de todo o mundo.
A definição do consultório coincidiu com as primeiras cadeiras expressamente fabricadas para esta finalidade. A mais antiga, talvez em todo o mundo, foi a utilizada nos Estados Unidos por Josiah Flagg, de 1790 a 1812. A iluminação na maioria das vezes vinha da janela, em cuja direção estava colocada a cadeira. Em 1810 as cadeiras se tornaram mais confortáveis e com bandeja acoplada.
Embora a primeira cadeira odontológica totalmente metálica tenha sido fabricada em 1871, ainda em 1884 a história nos mostra cadeira e armário em madeira.
Em 1872 a S. S. White Company colocou no mercado o primeiro motor elétrico, que havia sido inventado por George Green, abrindo caminho para um grande desenvolvimento.
Em 1882 surgiu um aparelho para sucção de saliva, acionado pela passagem de corrente de água, o que foi o protótipo dos modernos sugadores
Em 1892, surgiu uma cadeira odontológica completamente inovadora, a de Wilkerson, cujos movimentos antes realizados por manivelas passaram a ser feitos por alavancas.
1956, o sueco Ivor Norlén patenteou nos Estados Unidos a turbina a ar, que atingia velocidade de 70.000 RPM. Desde então, as peças de mão sofreram modificações, com todos os novos modelos utilizando uma pequena turbina dirigida diretamente por ar comprimido.
Um pequeno, mas, significante avanço ocorreu na década de 1970 quando, através da utilização dos componentes de fibra ótica construídos no interior da peça de mão, a luz poderia ser colocada na boca do paciente. Atualmente equipamentos ultramodernos como microscópio, Rx digitais, mochos altamente ergonômicos e cadeiras modernas e confortáveis tornaram as nossas tarefas menos estressantes e melhoraram significativamente a relação profissional/paciente.