MOSC, preservar o passado é conquistar o futuro.

Acervo Museológico

 

No passado a proteção do cirurgião-dentista durante os atendimentos era pouco utilizada. O profissional fazia os atendimentos sem luvas, gorro e as máscaras eram muito pouco protetivas. O contato com as secreções da cavidade bucal era feito sem proteção alguma e, o risco de contaminação profissional era uma realidade muito comum o que ocorria com frequência.

Ao longo do tempo e com o avanço da ciência entendeu-se a necessidade da proteção profissional e dai o uso de equipamentos para tal.

Foram desenvolvidos equipamentos de proteção individual (EPIs), fundamentais e necessários para a proteção do profissional, auxiliar de consultório odontológico e o próprio paciente contra as partículas de saliva, sangue e fluidos bucais, potencialmente considerados risco biológico, principalmente devido aos procedimentos odontológicos gerarem aerossóis que se propagam num raio de aproximadamente um metro.

O conceito de EPIs surgiu em 1978 com a publicação da Norma Regulamentadora 6 (NR 6) pelo Ministério do Trabalho, esses equipamentos começaram a ser usados pelo cirurgião-dentista e mais adiante intensificado seu uso.

O uso dos EPIs foi instituído nas últimas décadas e, principalmente, após as epidemias de Hepatite B e HIV na década de 80, as quais além de provocarem sintomas graves nas pessoas infectadas e serem transmitidas pela saliva, sangue e secreções, não existia o tratamento adequado para estas doenças. A partir dessa data os EPIs começaram a ser utilizados por todos os cirurgiões-dentistas até os dias atuais.

No ano de 2020, com a pandemia do Covid-19, novos protocolos de utilização dos EPIs pelos cirurgiões-dentistas foram criados, de forma a proteger mais ainda o profissional, paciente e equipe, da contaminação deste vírus desconhecido e de alto poder de contaminação e letalidade.

Com a evolução dos materiais poliméricos dos quais os EPIs são constituídos, evoluiu muito a eficácia de proteção e o conforto desses materiais e assim a aceitação pelos profissionais da área da saúde, mais especificamente o cirurgião-dentista, passaram a usar na rotina de consultório, esta barreira de proteção, tão importante para a preservação da saúde profissional.