Lâmpada Infravermelho

  • Aparelho eletrônico antigo de formato cilíndrico dourado com frente arredondada preta, sustentado por suporte metálico circular e base redonda clara, com fio enrolado na parte traseira.
  • Aparelho eletrônico antigo de formato cilíndrico dourado com frente arredondada preta, sustentado por suporte metálico circular e base redonda clara, com fio enrolado na parte traseira.
  • Aparelho eletrônico antigo com frente circular preta envolta por aro dourado, apoiado em base redonda clara com marcas de desgaste e fio enrolado ao lado.

A Lâmpada de Infravermelho foi utilizada na odontologia principalmente entre as décadas de 1930 e 1970 como recurso fisioterápico complementar, auxiliando no alívio da dor, relaxamento muscular e no tratamento de abscessos dentários.

Seu uso marcou a integração da odontologia com práticas de termoterapia e abriu caminho para terapias modernas como a laserterapia, aumentando o conforto e o bem-estar dos pacientes.

Contexto Histórico

O uso terapêutico da luz remonta à antiguidade, mas foi somente no início do século XX que as fontes artificiais de luz, como a radiação infravermelha, passaram a ser exploradas na medicina e odontologia. A radiação infravermelha (IV), situada no espectro eletromagnético entre 700 nanômetros e 1 milímetro, possui efeito térmico, sendo aplicada em terapias de calor superficial. Na odontologia, sua principal utilização esteve ligada à fisioterapia bucomaxilofacial e ao controle da dor.

Embora não fosse um recurso diretamente associado a procedimentos como restaurações ou cirurgias, o infravermelho foi incorporado como ferramenta complementar em consultórios odontológicos, especialmente entre as décadas de 1930 e 1970. Nesse período, clínicas e profissionais recorriam ao equipamento para preparar pacientes antes de intervenções ou aliviar sintomas relacionados a distúrbios musculoesqueléticos da face.

Uso na Prática Odontológica

A lâmpada de infravermelho produzia calor localizado que resultava em relaxamento muscular, especialmente útil em pacientes com bruxismo ou disfunções da articulação temporomandibular (ATM); alívio da dor quando aplicado em dores musculares faciais ou articulares; produzindo vasodilatação e aumento da circulação local, assim, favorecendo processos regenerativos nos tecidos moles e auxiliando em abscessos cutâneos de origem dentária onde o calor promovia fistulação espontânea, facilitando a drenagem.

Essas funções não substituíam os tratamentos convencionais, mas atuavam como suporte, trazendo maior conforto ao paciente e reduzindo o estresse durante o atendimento odontológico.

Impacto no Desenvolvimento da Odontologia

A introdução da lâmpada de infravermelho contribuiu para a ampliação do conceito de atendimento odontológico, considerando o paciente não apenas em termos de saúde dentária, mas também de conforto e bem-estar, desenvolvendo abordagens multidisciplinares, aproximando a odontologia da fisioterapia e da medicina física, como na preparação do campo para tecnologias posteriores em fototerapia e laserterapia, hoje mais utilizadas em consultórios odontológicos.

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Período

Século XX

Doador

Família do Dr. Arnoldo Suarez Cuneo, Membro da Academia Catarinense de Odontologia

Palavras-chave
infravermelho, lâmpada
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