Os Forceps de Transferência Bard-Parker, usados nas décadas de 1950–1960, permitiam manipular lâminas de bisturi com segurança em cirurgias odontológicas.
Estas ferramentas eram feitas em aço inoxidável, aumentando a precisão e reduzindo riscos de acidentes, marcando um avanço na prática cirúrgica e na história da odontologia.
Contexto Histórico
Os forceps de transferência Bard-Parker são instrumentos cirúrgicos desenvolvidos para manipulação de lâminas de bisturi e tecidos durante procedimentos cirúrgicos. A marca Bard-Parker, fundada em 1920, tornou-se referência internacional ao introduzir padrões de segurança e eficiência no manuseio de lâminas cirúrgicas a partir da década de 1930.
No campo odontológico, especialmente entre as décadas de 1950 e 1960, esse tipo de instrumento começou a ser amplamente utilizado em cirurgias orais, que exigiam maior controle e esterilização rigorosa. A padronização do uso de instrumentos como os forceps Bard-Parker trouxe avanços em biossegurança, reduzindo acidentes de corte e aumentando a precisão nas intervenções.
Uso na Prática Odontológica
Sua função principal era segurar e transferir lâminas de bisturi de forma segura, evitando contato direto do profissional com a lâmina. Utilizado em procedimentos de sutura e manipulação de tecidos moles; cirurgias orais, como extrações complexas, remoção de cistos e pequenas cirurgias periodontais, como também, apoio em cirurgias ortognáticas realizadas em ambiente hospitalar.
Este instrumento trouxe diversos benefícios, trazendo maior segurança para o cirurgião, facilitando a esterilização devido ao corpo em aço inoxidável e a maior precisão no encaixe e fixação da lâmina.
Impacto no Desenvolvimento da Odontologia
O uso do forceps Bard-Parker representou um marco na evolução da cirurgia odontológica, ao introduzir maior segurança tanto para o paciente quanto para o profissional. A adoção deste tipo de instrumental acompanhou a tendência de profissionalização da odontologia cirúrgica, integrando práticas mais modernas de assepsia e ergonomia.