Centrífuga para fundição odontológica Stif

  • Close em parte superior de uma centrífuga Stif da década de cinquenta, mostrando detalhes metálicos em tom prateado e dourado, com suporte usado na fundição de ligas odontológicas.
  • O aparelho é de metal, com base cilíndrica preta e um braço prateado que sustenta um suporte dourado na extremidade.
  • O aparelho é de metal, com base cilíndrica preta e um braço prateado que sustenta um suporte dourado na extremidade.

A Centrífuga para fundição odontológica STIF, fabricada em Minas Gerais, na década de 1950, foi essencial nos laboratórios de prótese dentária para a fundição de ligas metálicas.

Esta ferramenta contribuiu para maior precisão e padronização das próteses, marcando um avanço importante na história da odontologia brasileira.

Contexto Histórico

Na década de 1950, os laboratórios brasileiros ainda importavam muito de seus insumos. A fabricação nacional de equipamentos como a centrífuga Stif, em Minas Gerais, representou um passo importante para a indústria odontológica brasileira, reduzindo a dependência de produtos estrangeiros e fortalecendo o setor técnico. A centrífuga para fundição odontológica foi um equipamento essencial nos laboratórios de prótese dentária durante grande parte do século XX.

Uso na Prática Odontológica

Seu funcionamento baseava-se no princípio da força centrífuga: após aquecimento do metal em cadinhos refratários, a máquina projetava a liga metálica fundida para dentro do revestimento que continha o molde da peça protética. Esse processo permitia a confecção de coroas metálicas, pontes fixas, infraestruturas de próteses removíveis (principalmente em ligas de cromo-cobalto) e até trabalhos em ligas preciosas como ouro.

A centrífuga Stif era acionada manualmente e exigia do técnico em prótese destreza, precisão e experiência para alcançar resultados satisfatórios.

Impacto no Desenvolvimento da Odontologia

Nos anos 1950, quando a odontologia protética ainda dependia quase exclusivamente da fundição de ligas metálicas, a centrífuga Stif representava modernidade e eficiência. Sem ela, o processo de fundição seria impreciso e de baixa qualidade.

Sua contribuição pode ser observada em três aspectos principais como a precisão protética que possibilitava peças com melhor adaptação marginal, aumentando a longevidade das restaurações, a padronização, permitindo repetir resultados com maior confiabilidade, algo essencial para a odontologia reabilitadora e o avanço laboratorial que consolidou os laboratórios de prótese como espaços técnicos fundamentais para o trabalho em equipe com cirurgiões-dentistas.

Apesar de a odontologia digital e a fresagem computadorizada com materiais como a zircônia estarem substituindo progressivamente os métodos de fundição, a centrífuga ainda encontra uso em alguns laboratórios, sobretudo na produção de estruturas metálicas.

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Local de Origem

Juiz de Fora, Minas Gerais(BR)

Período

Década de 50

Fabricante

Stif

Doador

Atenor Becker e família

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